by Patanga Cordeiro | Dec 22, 2019 | Diversos
trecho do livro O Mundo Interior e o Mundo Exterior

Donna Halper: Você tem diversos alunos, entendo eu, que seriam considerados de classe média, no sentido de serem produtos de um lar norte-americano padrão. Os seus alunos continuam por muito tempo com você, ou passam a enxergar a meditação como uma moda e logo se cansam dela?
Sri Chinmoy: Ah, não. No meu caso, tenho sorte suficiente para dizer-lhe que os meus alunos encaram a espiritualidade e meditação com muita seriedade. Mas é claro que algumas pessoas vão embora. Contudo, comparando-se o número de pessoas que vieram com os que foram, estes foram muito poucos. A meditação não é algo que se torna tedioso após alguns anos. É porque as pessoas possuem formas fixas de pensamento, ou porque possuem problemas pessoais ou vitais, que elas vão embora. Por fim, elas acabam sentindo que essa forma de meditação não lhes é adequada mais. Mas isso não é porque a meditação chegou para elas como uma moda. Elas encararam a meditação com seriedade. Mas muitos pensamentos, muitos desejos, muitas fantasias e muitas idiossincrasias podem aparecer, e as pessoas sentem que o caminho não lhes é mais adequado. Então elas vão embora.
Donna Halper: Compreendo. Enquanto conversamos com Sri Chinmoy, se tiverem perguntas que gostariam de lhe fazer, vocês podem ligar para o programa. Se gostariam de falar com Sri Chinmoy e perguntar-lhe sobre meditação, Yoga ou sobre a vida em geral, por gentileza nos liguem. Vocês estão ouvindo “The Other Hour” aqui na WRVR.
Enquanto isso, continuaremos conversando. Sri Chinmoy, sei que você teve um número de músicos como seus alunos. A nossa audiência estaria interessada em saber por que você pensa que músicos que estiveram tão envolvidos no que se considera a vida material – drogas e coisas do tipo – poderiam buscar um Guru.
Sri Chinmoy: A resposta é bastante simples. As coisas que fizeram antes não os ajudaram a encontrar a verdadeira divindade dentro de si mesmos. Eles não encontraram o que estavam procurando e, portanto, quiseram buscar um Mestre espiritual que pudesse lhes auxiliar.
Donna Halper: Parece-me que você está dizendo que proporciona aos seus alunos aquilo que sente ser o que eles buscam.
Sri Chinmoy: Eu não dou nada; eu me torno um instrumento. Eu medito em Deus e oro a Ele para que conceda aos meus alunos aquilo que buscam, contato que sejam coisas boas, coisas divinas, coisas espirituais, coisas que valham a pena. Se o aluno anseia por algo muito terreno, por algo que o prenderá, serei a última pessoa a ajudá-lo a obter tal coisa.
Ouvinte: Como posso entrar em contato com Sri Chinmoy ou me tornar seu aluno?
Sri Chinmoy: Há diversas maneiras de me encontrar. Por exemplo, hoje à noite oferecerei um concerto aberto ao público. Se o buscador vier me ver e ficar inspirado, poderá perguntar como fazê-lo.
Pergunta: Qual é o principal fator contribuinte da sua fé e como ela difere das outras fés?
Sri Chinmoy: Primeiro de tudo, na vida espiritual não há um espírito competitivo e, portanto, eu não comparo o nosso caminho com os demais. Cada caminho tem seu valor. Cada caminho possui uma forma específica de guiar o aspirante à sua Meta destinada. O nosso caminho é o caminho do amor, devoção e entrega à Vontade do Supremo. É o que enfatizamos. Não posso dizer de que formas este caminho é diferente dos outros, pois não estou familiarizado com os outros caminhos.
Se alguém segue o nosso caminho, ele tenta desenvolver ou trazer à tona o seu amor interior, amor espiritual. Diferente do amor humano, que aprisiona, o amor divino expande e ilumina a nossa consciência interior e exterior.
Quando oferecemos devoção, o que oferecemos é a nossa devoção uni direcionada ao Supremo, o Piloto Interior dentro de nós. Na vida humana comum, o que chamamos de devoção nada é senão apego. Mas a devoção divina é completamente diferente. Estamos nos oferecendo à causa certa, ao divino em nós, para que possamos nos tornar um mar de Paz, Luz e Deleite.
A entrega que tentamos alcançar no nosso caminho não é aquela de um escravo ao seu senhor. O escravo sempre teme o seu proprietário. Ele sente que, se não agradar o senhor, este o ferirá. Sempre há um sentimento de medo no coração e mente do escravo. Já, na vida espiritual, quando o buscador se entrega à sua divindade interior, ao Supremo dentro dele, sente que está se entregando à sua própria parte mais elevada e iluminada. O buscador se entrega à sua parte mais elevada, à sua altitude mais elevada e à sua luz mais interior.
Num resumo, essa é a base do nosso caminho. Se eu comparar o nosso caminho com os outros, entrarei em tristes desavenças. Os outros caminhos também podem ser certos e perfeitos. Os principais são o caminho da mente e o caminho do coração. O nosso caminho é um caminho do coração. É uma questão individual do buscador decidir qual caminho lhe será mais adequado e então segui-lo. Por fim, quando um buscador alcançar a sua Meta destinada, lá ele também verá os buscadores que seguiram sinceramente outros caminhos. Todos alcançarão o mesmo destino.
Ouvinte: Você acredita que Deus está na mente?
Sri Chinmoy: Não apenas na mente; Deus é a mente. Contudo, saibamos primeiro de que mente estamos falando. Falando da mente física, a mente terrena, a mente que acalenta e valoriza inveja, mesquinhez e impureza, não é ela a mente que nos auxiliará na nossa busca por Deus. A mente que é tão ampla e vasta quanto o céu, a mente que aceita e ama o mundo inteiro, tal é a mente verdadeira. Dentro dessa mente Deus consegue agir muito satisfatoriamente. Saibamos primeiro de qual mente estamos falando.
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Cursos de meditação
by Patanga Cordeiro | Dec 20, 2019 | Diversos, Histórias, Histórias pessoais - diário
Caminhos espirituais
Caminho de Sri Chinmoy – O caminho do amor, devoção e entrega
por Thamara Paiva
Sri Chinmoy em seus escritos nos diz que a religião é como nossa casa e um caminho espiritual é como a nossa escola. Entendo que é como se cada um pertencesse a um tipo de casa, mas a escola pertencesse a todos. Na escola, existem as turmas; os bons e maus alunos; os colegas e amigos, e cada um aprende de acordo com o seu momento, seu nível de entendimento sobre as coisas. Na busca por algo a mais da vida, me deparei com a meditação e descobri uma forma de me conectar com a espiritualidade. No curso, além de aprender técnicas que me ajudaram a meditar, descobri um caminho espiritual, uma possibilidade de progredir espiritualmente. No caminho de Sri Chinmoy, que é o do amor, devoção e entrega, encontrei a paz que tanto buscava. De acordo com seus ensinamentos, aprendi que cada um de nós está destinado a um caminho, e que esse caminho irá nos ajudar a evoluir mais rapidamente.

Do livro Beyond Within, de Sri Chinmoy:
Amor humano e amor divino
Amor divino é um florescer de deleite e altruísmo. Amor humano é uma cabriola de sofrimentos e limitações. Quando o engaiolamos, o chamamos de amor humano, quando permitimos que o amor voe na consciência tudo-permeante, o chamamos de amor divino.
Amor-humano comum, com seus temores, acusações, desentendimentos, ciúmes e disputas, é como uma chama encobrindo o seu próprio brilho com uma mortalha de fumaça. O mesmo amor humano erguido do encontro de duas almas, é uma chama pura e radiante. Ao invés de fumaça, ela emite os raios da auto-entrega, sacrifício, abnegação, alegria e verdadeira satisfação.
Amor divino é desapego, amor humano é apego. Desapego é verdadeira satisfação, apego é sede insaciável. Amor ascendente, partindo da alegria a alma, é o sonho de Deus.
Devoção a Deus
Devoção é a completa submissão da vontade individual à divina Vontade. Devoção é adoração. Adoração é o espontâneo deleite que aflora do coração. Quem pode ser objeto de nossa adoração? Deus. Como podemos adorá-lo? Através da nossa auto-entrega. O homem ama. Em retorno ele espera amor. Um devoto ama. Mas ele ama aos seres humanos por amor ao seu doce Senhor que em tudo reside. Seu amor vive na humildade, alegria espontânea e serviço abnegado. Devoção é o aspecto feminino ao amor. É doce, energizante e completo. Uma criança não se importa com o que sua mãe é. Quer apenas a constante presença de amor de sua mãe diante de si. Semelhante é o sentimento do devoto para com o seu Senhor. Devoção é ação. Essa ação é sempre inspirada pelo ser interior do devoto. Devoção traz renúncia. Verdadeira renúncia nunca é vida de isolamento. Renúncia é um desgostar derradeiro da vida animal da carne. É também uma total ausência de ego. Uma vida de verdadeira renúncia é uma vida que vive no mundo e no entanto não deriva seus valores dele. Devoção é dedicação.
A força da entrega
O mundo de hoje deseja individualidade. Demanda liberdade. Mas verdadeiras liberdade e individualidade podem residir apenas no Divino. Entrega é o incansável alento da alma no coração de Deus. Na entrega descobrimos o poder espiritual através do qual nos tornamos não apenas os videntes, mas também os possuidores da verdade. Se pudermos entregar em absoluto silêncio, nós mesmos nos tornaremos a realidade do real, a vida do vivente, o centro de verdadeiro amor, paz e bem-aventurança. Amor espontâneo pelo Divino é entrega, e essa entrega é o melhor presente na vida. Pois quando nos entregamos, num instante o divino nos dá infinitamente mais do que seríamos capazes de sonhar em pedir. Entrega é um milagre espiritual. Ela nos ensina a ver Deus de olhos fechados, como falar com Ele de boca fechada.
by Patanga Cordeiro | Aug 11, 2019 | Diversos, Histórias pessoais - diário
por Thamara Paiva
Correr é uma forma de meditação. Quando você está correndo, é só você com seu piloto interior. É seu piloto interior com Deus. É uma profunda entrega a você mesmo, e quanto mais você corre mais forte você fica – tanto fisicamente como interiormente.
A corrida é algo que nos leva pra outro lugar. A gente sente uma felicidade tão genuína que muitas vezes é difícil tentar explicar para outras pessoas. Só quem corre sabe, é preciso correr pra entender. Depois que eu comecei a meditar eu passei a entender melhor o que acontece.
Corrida e meditação são duas ações que estão profundamente relacionadas. Quando comecei a fazer o curso de meditação no centro Sri Chinmoy em Dublin aprendi na prática o significado de que correr é uma forma de meditação.
Eu estava em fase de treinamento para minha primeira maratona. Era o sonho da minha vida de corredora, e eu ia realizá-lo naquele ano. Eu era extremamente dedicada aos treinos, seguia minha planilha sem faltar nenhum dia. Podia estar chovendo, podia estar um friiiio de congelar, naquela capital cinza e gelada que é Dublin, que eu ia, sem desculpa e muito feliz. Cada dia era um novo passo que estava me levando ao meu sonho.
Nos primeiros dias de curso eu achava curioso – quando os alunos de Sri Chinmoy perguntavam como estava nossa meditação diária ao chegar na minha vez uma das meninas já logo falava: “Ah! Você nem conta, você corre todos os dias!”. E eu corria mesmo, mas além de correr eu também meditava. No início eu não entendia muito bem porque ela falava aquilo… eu ainda não tinha feito a associação profunda da corrida com a meditação.
Talvez porque eu estivesse tentando pensar racionalmente. Não dá para pensar apenas: meditação, antes ou depois da corrida? Meditação não é alongamento. Você medita antes, durante e depois da corrida.
E foi só depois de alguns meses de prática diária de meditação e uma entrega profunda aos ensinamentos de Sri Chinmoy que eu pude realmente sentir o que ela quis dizer quando falou que correr é uma forma de meditação.
O efeitos dos exercícios de meditação durante a corrida
A primeira prova que fiz na Irlanda foi em Dingle. Uma meia maratona em uma paisagem simplesmente deslumbrante. Eu sonhava há meses com essa meia maratona. Ela acontece numa estrada que é um dos cartões postais da Irlanda. O único dia do ano em que ela é fechada pra carros é no dia dessa prova. Só atletas correndo por aquele cenário que é um quadro divino. Era mesmo um sonho.
Eu não conhecia ninguém que estava fazendo a prova. Foi uma das viagens que eu adoro fazer com minha única companhia: Deus, e o desafio de me conhecer ainda mais.
O percurso da prova tinha algumas boas subidas e eu fui fazê-la apenas com uma certeza: aproveitar cada instante daquela oportunidade. E nem nos meus mais lindos sonhos poderia ter tido a criatividade de imaginar tudo que Deus me proporcionou naquele dia.
Enquanto eu corria percebi que estava fazendo um dos exercícios de meditação que eu tinha aprendido em um livro de Sri Chinmoy.
Comecei a olhar para a vastidão do céu e imaginava que eu era o céu, que eu fazia parte dele. Depois eu olhava toda a natureza à minha volta e sentia que eu também era cada uma das árvores, das folhas, do verde. Depois o percurso me levou até aquele oceano lindo e azul que passava do meu lado esquerdo. E eu sentia que eu me tornava uma com o oceano. Quanto mais eu imaginava que eu era cada um desses elementos, eu me tornava um com eles, eu ficava mais forte.
Em alguns momentos eu não sentia que estava correndo, eu estava voando, leve como um pássaro. E comecei a imaginar então que não era eu quem estava correndo. Quem corria era a minha alma e alma não sente dor, alma não cansa… a alma simplesmente voa. Voa de uma forma sublime. Então, Deus começou a correr por mim. E cada vez que eu mergulhava nisso tudo eu sentia mesmo meu corpo desaparecer. Não tinha dor. Nem mesmo nas subidas. Era uma sensação de leveza e aquela felicidade que já tomava conta de mim sempre que eu corria ficava ainda maior, ela tomava conta de todo o meu ser.
Eu corri praticamente sem olhar o tempo no relógio. Eu me entreguei ao melhor que eu poderia ser, à minha força interior, à Deus. E quando vi eu tinha feito meu melhor tempo em meia maratona da vida. Com vontade e pernas para correr ainda alguns outros quilômetros. Foi inesquecível. Foi maravilhoso. E para os meus treinos de maratona foi ainda mais inspirador. Lembro que no dia seguinte eu cheguei em Dublin e corri outros 21km pela cidade. Aquela felicidade ainda tomava conta de mim.
Meditação diária e treinos para maratona
Os treinos para a maratona estavam apenas começando. Estavam por vir aqueles dias mais cansativos. Assim como nem todo dia ganhamos ótimas meditações, na corrida também é igual: nem sempre a gente tem um ótimo dia de treino. Até para quem ama correr, alguns dias são difíceis de conciliar no trabalho, na família, ou até mesmo pela (falta de) motivação.
E foi num desses dias difíceis que eu recebi mais um presente da meditação na minha corrida.
Eu trabalhava em Dublin em uma lanchonete, geralmente minha escala era nos finais de semana, mas alguns dias me pediam para ir durante a semana também. Como eu precisava muito daquele dinheiro, eu aceitava. Mesmo sabendo que isso poderia comprometer minhas aulas na escola e meu treino para a maratona – já que meus treinos eram sempre de manhã.
Fui escalada pra abrir a lanchonete, entrei às 6h e (para a minha não sorte) acabei tendo que fechar também e ficar até 16h30. O trabalho era em pé, andando de um lado pro outro. Talvez eu tenha sentado uns 30 minutos para almoçar, e só. Era início da semana e meu corpo ainda estava sentindo o trabalho do fim de semana.
Por coincidência, era o mesmo dia do curso de meditação e eu ainda tinha um treino de tiro para fazer (10km). Comecei a fazer as contas: sempre que eu ia correr 10km eu separava 1h, mesmo que precisasse de menos. O curso ia terminar às 21h e depois disso eu ia treinar, ia chegar em casa umas 23h para acordar cedinho no dia seguinte. Não estava disposta a perder nem a meditação nem o treino. Para otimizar o tempo eu fui para o curso de meditação com a roupa de treino para começar a correr de lá mesmo.
Naquele dia a minha mente estava cansada. Além disso, aquele trabalho baixava muito as minhas energias. Mas meu corpo estava pedindo para correr.
Nesse dia eu recebi mais um presente porque a minha meditação foi tão boa que dela eu tirei uma força que eu nem sabia que tinha. O treino foi um dos melhores que eu tinha feito nas últimas semanas. Depois que eu vi a minha velocidade no relógio e a média da velocidade do treino eu fiquei assustada comigo mesma e no quão rápido eu podia correr. Eu só agradeci, agradeci e agradeci por toda aquela graça que eu estava recebendo.
Se eu tivesse deixado espaço para a minha mente ganhar voz das duas uma: ou eu não teria ido na meditação ou eu não teria feito o treino. Depois de fazer tudo que fiz, se fosse pensar muito naquilo que ainda tinha que fazer e no amanhã, minha mente teria desculpas suficientes para me fazer desistir de algum deles. Porque tudo isso pode ser demais pra uma mente que pensa apenas no mundo exterior.
Eu fui pra casa depois do treino explodindo de alegria e de gratidão no coração. Eu vi que realmente o nosso limite está apenas na nossa mente. Muitas vezes nós não sabemos a força que temos, mas ela está lá no fundo do nosso coração, às vezes escondida… só querendo um espacinho para vir à tona. E a meditação te ajuda a encontrá-la, te ajuda a tirar todas as camadas que estão encobrindo-a. Cada uma no seu tempo. Mas hoje vejo que apenas com a meditação e com os ensinamentos de Sri Chinmoy eu consegui abrir meu coração para tudo isso.
Com Sri Chinmoy eu aprendi que a corrida interna é a mais importante, mas a corrida
externa ajuda nesse caminho espiritual e que cada vez que corremos mais rápido na corrida interior mais resultados vemos em nossa vida exterior. É só termos coragem para nos entregarmos.
by Patanga Cordeiro | Aug 1, 2019 | Diversos

Quando leio algumas histórias de Sri Chinmoy ou quando me recordo das minhas memórias com ele, uma coisa que sempre vejo repetir com seus discípulos é que ter uma consciência doce e infantil (não me refiro a ser infantil como sendo bobo) é uma importante e talvez uma vantagem essencial.
Quando eu estou em uma consciência mais infantil, tudo parece mais espiritual, naturalmente espiritual ou divino. Quando eu estou em uma consciência mais séria, as coisas podem facilmente parecer como um problema ou eu sinto como se estivesse tendo uma febre mental.
Descobri que existem alguns caminhos que me ajudam a entrar em uma consciência mais infantil, como:
● Meditação. Quando realmente acontece funciona muito bem. Porém, eu não posso contar que eu vou ter boas meditações a qualquer hora que eu quiser. Eu as tenho, mas me parece que elas vêm mais como presentes incondicionais do que por conta do meu know-how de meditação.
● Outra forma é passar um tempo com crianças. Isso realmente funciona pra mim.
● E uma terceira forma é fazer atividades que crianças gostam de fazer, fazendo de mim uma criança, por assim dizer.
Sri Chinmoy desafiou suas capacidades com vários projetos (como sua série Sonhadores-Arco-íris), os quais incluem feitos como corrida, pulos, malabarismos, pinturas e etc. Mas não foi só isso, em seus feitos também incluem jogos de crianças, como piões, bolinha de gude e por aí vai.
Parece que sempre gostei de brincar desses jogos (mesmo depois de já ter passado dos meus 30 anos), mas talvez a falta de companhia ou excesso de rigidez mental não me deixou ver a ação da disciplina benéfica do ato de jogar regularmente.
Identificando-se com crianças
De uns anos pra cá, tivemos alguns pais começando a participar dos encontros em nosso centro de meditação Sri Chinmoy em São Paulo.
Eu naturalmente percebi e entendi, considerando a perspectiva do longo e solene silêncio de meditação e sérias conversas espirituais, que as crianças também se sentiam em casa.
Mas não há tanta coisa que você você pode conversar com crianças. Crianças parecem não ter, na maioria das vezes, interesses nas discussões, conclusões, finais e raciocínios que nós muitas vezes tentamos alcançar enquanto estamos conversando com outros sobre assuntos espirituais ou não.
Eu gosto muito de ouvir sobre experiências de outras pessoas no caminho espiritual, mas acho que quando eu mesmo ou outros tentamos raciocinar ou explicar ou ensinar alguém sobre tópicos espirituais, há geralmente raciocínio desnecessário e às vezes viagem do ego. Nós somos todos buscadores, está tudo perfeitamente bem em apenas tentar e falhar…
Mas sempre procuro simplesmente faz algo que me faz sentir realizado, infantil e espontâneo, isso me parece muito mais alinhado com os ensinamentos de Sri Chinmoy e um melhor uso de tempo e energia.
Então, a fim de nos identificarmos com nossas crianças recém-chegadas, nós criamos um interesse comum: jogar jogos!
Finalmente eu encontrei alguém que realmente entendia quão importante é jogar e eles também encontraram um adulto (talvez isso seja uma afirmação qualificada) em mim alguém que realmente entendia o quanto jogar era mais importante do que outras coisas chatas e sérias que não fazem ninguém realmente feliz.
A propósito, existe uma anedota interessante dita por Sri Chinmoy em seu livro “Asas da Alegria”, na qual um reconhecido e sábio cientista cujo nome era Dr. Satyendranath Bose declina em presidir um conselho científico porque ele havia prometido jogar com as crianças – um de seus passatempos favoritos, o qual deu a ele mais satisfação do que presidir conselhos científicos.
Quanto a mim, eu sinto que venho aprendendo com as crianças e seus pais lições que estavam atrasadas há um tempo em meus anos como um buscador espiritual e discípulo de Sri Chinmoy.
Então, simplesmente por ficar com eles eu pego muito mais espontaneidade, alegria e bons sentimentos. Às vezes, quando eu penso nas crianças com quem eu brinco, eu uso um apelido secreto: professores.
Pois acho que aprendo mais e mais rápido com a honestidade e busca sincera de alegria e felicidade delas do que quando tenho conversas espirituais ou um pouco espirituais – embora eu ache as conversas muitas vezes elevadas, importantes e gratificantes. Quero dizer apenas que a experiência com as crianças nos últimos anos tem aparentemente me proporcionado mais oportunidades de progresso do que as conversas.
Jogos que jogamos
Nós temos um grande número de jogos, e escolhemos jogar de acordo com a idade e afinidades pessoais.
Meus jogos favoritos são os jogos esportivos infantis que eu jogava na rua quando eu era criança: o número um é definitivamente esconde-esconde (no qual um dos nossos pais está invicto até hoje); o número dois talvez seja futebol; nós também temos uma variação de críquete que somente as crianças jogam aqui no Brasil; nós também fazemos batalhas usando elásticos como munição para serem jogados um no outro (eles não machucam de forma alguma).
Então, vem as atividades internas, como os jogos de tabuleiro. Se você conhece somente Monopoly, Palavras-cruzadas, eu posso assegurar que você está perdendo algo muito divertido e inspirador nos dias atuais, chamados de jogos de tabuleiro “modernos”.
Eu poderia recomendar alguns títulos básicos que vão levar sua mente longe quando você jogar, como:
– Jogos competitivos:
● Ticket to Ride
● One Night Ultimate Werewolf
● Tresure Island
– Jogos cooperativos:
● Ubongo
● Animal Upon Animal (ou Rhino Hero Super Battle)
– Jogos de adivinhar:
● Concept
● Mysterium (ou Dixit ou ao invés desse, o When I Dream)
– Jogos storytellings:
● Stuffed Fables
● Mice and Mystics
– Para as crianças mais “crescidas” existem alguns jogos sérios, históricos e temáticos, como:
● Freedom: The Underground Railroad (como contemporâneos de Lincoln fazendo sua parte para abolir a escravidão)
● Black Orchestra (sobre patriotas alemães tentando parar com as atrocidades do Nazismo na Segunda Guerra Mundial)
Esses jogos fazem você pensar na situação do mundo e no cuidado do Supremo para isso, entrando em contato com a história e possíveis mecanismos e desafios que os herois históricos encontraram.
Eu amo todos esses jogos, então eu poderia explicar um por um. Mas, primeiro, basta dizer que eles são totalmente divertidos e envolventes, e eles nos fazem sentir bem e construir ótimas memórias com nossos amigos.
Segundo, cada tipo de jogo vai trazer às crianças novos conceitos ou aguçar aqueles já existentes (como cooperação para um objetivo, habilidades de leitura, destreza, história do mundo, etc).
Eu também gosto às vezes de colorir desenhos de animais. Eu posso tentar desenhar também, mas isso não me atrai tanto quanto um bom jogo de tabuleiro ou brincar de esconde-esconde.
Resultados de jogar jogos na vida cotidiana
Nós também tivemos experiências que as crianças começaram as ter melhores relacionamentos e uma melhora em situações difíceis na escola simplesmente por pegarem alguns de nossos jogos de tabuleiro para usá-los durante um momento de recreação. De repente, todos se tornaram amigos e isso deixou todos felizes!
Com os jogos de tabuleiro, você terá uma biblioteca não de livros, mas de desculpas para ter alegrias inocentes com pessoas que você gosta. E, como uma biblioteca de livros, e diferente dos video games, depois de 40 anos, você ainda será capaz de pegar seus jogos da prateleira e ter um momento perfeitamente bom.
Eu joguei tanto video game na minha fase de crescimento que acho que isso atrapalhou meu desenvolvimento como criança e mais tarde como um buscador da vida espiritual. Isso mais me parece agora como uma tremenda perda de tempo (quando eu olho pra trás, eu não aprendi nenhuma habilidade cultural na minha fase de crescimento: nenhuma música, línguas, nenhum esporte, nem artes – apenas vídeo games).
Eu imagino que equipamentos eletrônicos deixam a mente tão inquieta e reativa que o coração acha difícil vir à tona – completamente o oposto da meditação. É o que parece para mim.
Mesmo nos dias atuais, eu acho que se eu ler muitos livros eu me sinto muito bem em vários aspectos, mas se eu gasto um longo tempo no computador ou no telefone celular eu me sinto muito cansado ou inquieto.
De qualquer forma, em uma nota positiva.. eu gostaria de convidar você a olhar em volta e talvez perceber que você está envolto por crianças agora mesmo… eles podem não parecer crianças, mas, assim como eu, eles podem ser apenas uma grande e crescida criança que esqueceu quem ela realmente é. Eu não acho que teria essa noção se não fosse pelo constante exemplo e orientação interior de Sri Chinmoy.
by Patanga Cordeiro | Sep 20, 2018 | Diversos
A melhor resposta que tenho até agora veio do meu professor, Sri Chinmoy: a coluna deve estar ereta. A partir daí, tenho sentido que o resto é acessório. Acessório até porque a meditação não depende completamente das circunstâncias exteriores. Ela acontece quando a nossa aspiração interior se incendeia e sobe alta e brilhante. É aí que as portas interiores se abrem. A aspiração vem do nosso coração e alma, e pode ser instigada pelo Mestre espiritual. No entanto, ela pode ser apoiada por coisas externas. Por exemplo, o corpo saudável, até mesmo um pouco atlético, será um auxílio, uma fundação sólida, para a nossa chama de aspiração que sobe e arde. Igualmente, uma postura adequada pode auxiliar a sua coluna a ficar ereta e o corpo melhor preparado para manifestar a sua aspiração na meditação.
Formas mais comuns de se sentar para meditar:
Meditar sentado no chão de pernas cruzadas
Você pode cruzar as pernas e manter a coluna ereta. Você também pode tentar colocar um dos calcanhares sobre a coxa da outra perna. Isso ajuda a ficar mais fácil manter a coluna reta. Outra coisa é sentar-se na ponta de uma almofada, o que rotaciona o quadril para frente e facilita a postura correta. Abaixo alguns acessórios que podem auxiliá-lo:
Almofadas para meditação
Usar uma almofada de meditação ajuda a erguer o quadril. Quando isso acontece, fica mais fácil manter a espinha reta. É por isso que muita gente gosta de usar almofadas para meditar. Escolha uma de altura adequada para você. Cada um prefere uma altura diferente, de acordo com o seu alongamento e outros fatores. Há diversos tipos de almofadas para meditar:
Zafu
Almofada no estilo japonês, redonda, com enchimento de estopa bem compactada. Você deve sentar-se na ponta da almofada, aproveitando o ângulo que o canto arrendondado proporciona para deixar o seu quadril alinhado.
Tijolo de yoga
É um bloco pequeno, de cerca de 30cm x 10cm x 10 cm de espuma bem dura.
Almofada improvisada
Você pode tentar qualquer coisa em casa – o importante é que dê certo para você. Travesseiro, retalho de carpete (é o que eu uso), etc.

Banquinhos para meditação
Estilo zazen
Com esse banco, você fica sentado de joelhos, mas o banco apoia o seu quadril. Assim, o peso são fica nas suas pernas.
Cadeira
Você pode usar uma cadeira que goste para meditar.
Não há problema nenhum!
Banco sentado
Trata-se de uma almofada com um apoio longo de costas acoplado. Algumas são dobráveis e portáteis.
Meditação em pé
Como você tem que sustentar muito do seu peso, não posso recomendar meditar em pé em primeiro lugar. Mas, se estiver cansado de sentar, pode tentar ficar de pé um pouco, ou caminhar de uma forma mais meditativa.
by Patanga Cordeiro | Aug 9, 2018 | Diversos, Meditações diárias

Qual é o significado da vida? A vida é para a absoluta satisfação de Deus o Criador e Deus a criação.
O significado da vida é tornar-se inseparavelmente um com Deus o Deleite transcendental e Deus a Paz universal.
O significado da vida é alcançar auto-doação incondicional e uma vontade de auto-doação, na Hora de Deus, no florescimento pioneiro do Deus-tornar-se.
Vida significa força de vontade, a força de vontade que une o Sorriso-Compaixão descendente de Deus com o choro-aspiração ascendente do homem. Na vida desejo-limitada há uma abundância de regras e regulamentos. Na vida aspiração-liberta há apenas uma regra-arco-íris: a completa fé em si mesmo e a fé sem nascimento e imorredoura em Deus.
A vida é amor: amor animal, amor humano e amor divino. Amor animal é destruição. Amor humano é frustração. Amor divino é satisfação. E amor é a vida em sua excelência, pois ele é a própria existência-realidade.
A vida precisa ter um sonho e uma meta. O sonho e meta de hoje devem ser transcendidos amanhã. Cada sonho gigantesco do homem é a própria Auto-Transcendência de Deus.
Transcendência é o princípio glorioso da perfeição humana. A perfeita perfeição é uma pura satisfação interior e uma certa satisfação exterior.
Qual é o significado da vida e quem sou eu? Desde o passado longínquo essas duas perguntas permanecem uma só. Quem sou eu? Eu sou a Deus-manifestação incompleta da minha vida.
Sri Chinmoy, A peace-collecting pilgrim-soul, Agni Press, 1980
by Patanga Cordeiro | Aug 9, 2018 | Diversos

A espiritualidade possui a chave secreta para abrir a Porda do Divino. Essa chave é a meditação. A meditação simplifica a nossa vida exterior e energiza a nossa vida interior. A meditação nos proporciona uma vida natural e espontânea, uma vida que se torna tão natural e espontânea que não podemos respirar sem estarmos conscientes da nossa própria divindade.
A meditação é um dom divino. Ela é a abordagem direta que leva o aspirante ao Uno de quem ele é descendente. A meditação diz ao aspirante que a sua vida humana é uma coisa secreta e sagrada, e ela afirma a sua herança divina. A meditação lhe proporciona um novo olho para enxergar Deus, um novo ouvido para ouvir a Voz de Deus e um novo coração para sentir a Presença de Deus.
Sri Chinmoy, Meditation: man’s choice and God’s Voice, part 1, Agni Press, 1974
by Patanga Cordeiro | Jun 14, 2018 | Diversos
Uma coletânea de inspiração e um diário para guardar os tesouros do seu dia, com aforismos e textos de Sri Chinmoy e outras personalidades inspiradoras.
Inspirados nos ensinamentos de Sri Chinmoy, organizamos um formato de diário para auxiliá-lo no seu progresso interior.
Por que escrever um diário?
… Durante a sua jornada espiritual, você deve fazer anotações sobre as suas experiências, visões e sentimentos alma-iluminadores. Hoje você está perdido, em tenebrosa noite. Mas dois meses atrás estava na mais clara Luz. Você teve uma experiência maravilhosa. Você viu Krishna tocando flauta bem na sua frente, ou viu uma torrente de Deleite, e toda sua existência se tornou um mar de Deleite. Essas experiências devem ser gravadas no seu diário. Tão logo comece a ler o seu diário, o seu ser interior reagirá de acordo com as mais elevadas experiências que teve há dois meses. O sentimento interior, a alegria interior, a alegria da alma espantará imediatamente seus sentimentos desanimadores de desconsolo, solidão e frustração. Sempre que tiver boas experiências, experiências elevadas, experiências elevadoras durante a sua meditação, faça anotações.
Essas experiências são o alento vivente de nossa existência. Se pudermos reavivar nossas mais profundas e elevadas experiências em nosso momento de frustração, teremos alívio imediato. Tais experiências não estão fundadas em falsidade. Nós realmente tivemos as experiências e elas nos curarão da doença que agora nos aflige. Seremos curados no exato momento.
– Sri Chinmoy, Aspiration-Flames
Abaixo segue uma página do diário:
The fruit of Silence is prayer.
The fruit of Prayer is faith.
The fruit of Faith is love.
The fruit of Love is service.
The fruit of Service is peace.
–Mother Teresa
sinto gratidão espontânea no meu coração e por…
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meu dia será inspirador e repleto de aspiração, e eu…
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algo que senti, li, etc e quero lembrar para sempre…
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amanhã será repleto de oportunidades para o progresso, e eu…
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by Patanga Cordeiro | Jun 4, 2018 | Diversos
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Capítulos do livro
- Liberdade e paz
- O que é yoga?
- Yoga e a vida material
- O caminho e os passos do yoga
- Religião, espiritualidade e yoga
- Deus e os mundos superiores
- Chakras, poder oculto e kundalini yoga
- Mestres verdadeiros e mestres falsos
- Espiritualidade e sociedade
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by Patanga Cordeiro | Mar 21, 2018 | Diversos, Perguntas e respostas

Espiritualidade: apenas para os poucos escolhidos?
palestra de Sri Chinmoy
Espiritualidade: ela é apenas para os poucos escolhidos? A resposta é, ao mesmo tempo, afirmativa e negativa. Os aspirantes abençoados que clamam pela verdade, paz e deleite transcendental são certamente poucos escolhidos. Mas todos os seres humanos, sem exceção, podem nadar no mar infinito da espiritualidade. Contudo, aqueles que tem metas menores, que querem ficar satisfeitos com uma gota de paz, deleite e verdade, infelizmente não poderão estar no mesmo nível dos poucos escolhidos no mundo interior.
Temo agora que os iniciantes e buscadores que ainda não floresceram possam sentir-se desencorajados. Na verdade, de forma alguma pretendo jogar água fira na sua aspiração. Pelo contrário, quero que compreendam que a Meta mais elevada nunca lhes será negada. Mas eles é quem devem cultivar a mais intensa necessidade no mundo da sua aspiração, para alcançar o Além derradeiro.
O que os previne de alcançarem esse Além? É o seu medo. E o que mais? A sua dúvida. Mas devem saber que o medo é o possuidor apenas daqueles que não acreditam em Deus. Já que eles acreditam sim em Deus, e eles tem sim fé em Deus, não precisam e nem devem temer a Altitude transcendental de Deus. Quando se duvidam, subestimam sua própria divindade e superestimam sua realidade-ignorância, menosprezando sua potencialidade interior e exagerando sua insegurança temporária e fugaz. Mas quando duvidam de Deus, é como se estivessem brincando com um balão. O balão-dúvida em breve estourará.
Tenho certeza de que os buscadores iniciantes possuem amor sincero por Deus e tenho certeza de que possuem amor genuíno por si próprios. Seu amor por Deus por fim os transformará em perfeita beleza suprema. Seu amor próprio divino e preenchedor por serem membros úteis e completamente despertos da família humana será manifestado na Terra por Deus. Seu amor é a sua unicidade inseparável com a Luz de Deus e com a sua própria Realidade interior.
Eu gostaria também de falar um pouco sobre os poucos escolhidos. Sua tarefa sublime é realizar a Consciência transcendental e universal de Deus. Seu dever predestinado é revelar e satisfazer Deus na terra. Dentre os poucos escolhidos, o melhor de todos é aquele que incondicionalmente realiza Deus, revela Deus e manifesta Deus à Hora escolhida de Deus, da Maneira própria de Deus.
Os poucos escolhidos, quando olham para frente, descobrem-se já sentados no Barco-Sonho do Supremo. Quando eles olham para cima, descobrem-se sentados no Barco-Vida do Supremo. Quando olham para dentro, descobrem-se sentados no Barco-Alma do Supremo.
O Supremo abençoa o buscador iniciante. O Supremo acalenta o buscador ascendente. O Supremo utiliza o buscador florescente. O Supremo celebra aos céus o buscador realizado. O Supremo oferece-Se completamente ao buscador supremamente realizado que incondicionalmente serve ao Supremo no coração da humanidade.
-Sri Chinmoy
by Patanga Cordeiro | Dec 19, 2017 | Aprendendo a meditar, Diversos
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by Patanga Cordeiro | Nov 5, 2017 | Diversos
Segue abaixo uma lista com os sites que podemos sugerir para você visitar e encontrar inspiração, motivação e orientação para a sua busca:
A lista também está em hiperlink na página do site meditação brasil.
by Patanga Cordeiro | Sep 20, 2017 | Diversos
Começamos duas postagens de aforismos e meditações nos sites
Esperamos que aproveitem!
