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A busca interior

 

“A sua alma tem uma missão especial e ela está supremamente consciente disso.

Maya, a ilusão ou esquecimento, o faz sentir finito, fraco e indefeso. Isso não é verdade. Você não é o corpo, não é os sentidos, não é a mente. Estes são todos limitados. Você é alma, ilimitada, infinitamente poderosa e que desafia tempo e espaço.

Poderá você algum dia realizar a alma? Poderá estar plenamente consciente da sua alma e ser um com ela? Certamente que sim, pois você não é nada senão a alma. A sua alma é quem representa o estado natural da consciência. Mas a dúvida torna difícil percebê-la. A dúvida é o conflito estéril do homem no mundo exterior. A aspiração é a confiança frutífera do aspirante no mundo interior. A dúvida luta persistentemente e por fim derrota o seu próprio objetivo. A aspiração voa acima, ao altíssimo, e ao fim da sua jornada ela alcança a Meta. A dúvida baseia-se na observação exterior. A aspiração é fundada na experiência interior. A dúvida termina em fracasso porque vive na mente física finita. A aspiração termina em êxito porque vive na alma sempre-ascendente. Uma vida de aspiração é uma vida de Paz. Uma vida de aspiração é uma vida de Felicidade. Uma vida de aspiração é uma vida de Plenitude divina.

 Para saber qual é a sua missão especial, você tem de mergulhar fundo dentro de si. A esperança e a coragem devem acompanhá-lo em sua jornada infatigável. A esperança despertará a sua divindade interior. A coragem fará florescer a sua divindade interior. A esperança o inspirará a sonhar com o Transcendental. A coragem o inspirará a manifestar o Transcendental aqui na Terra.

Para sentir qual é a sua missão especial, você tem de criar. Essa criação é algo em que por fim você se torna. Você perceberá que a sua criação não é nada senão a sua auto-revelação.

É certo haver tantas missões quanto almas, mas as missões só se cumprem depois das almas alcançarem um certo grau de perfeição. O mundo é um teatro divino; cada participante toma um papel para o seu êxito. O papel do servo é tão importante quanto o do mestre. Na perfeição de cada parte individual está a plenitude coletiva. Simultaneamente, a plenitude individual só alcança a perfeição quando o indivíduo estabelece a sua conexão inseparável e percebe a sua unicidade com todos os seres humanos do mundo.

A sua missão especial – que é a descoberta da sua parte divina – não está fora, mas dentro de você. Procure no seu interior. Medite no seu interior. Você saberá a sua missão.”

-Sri Chinmoy
do livro A Vida Espiritual

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Amor

AMOR HUMANO E AMOR DIVINO

Possua e seja feliz:
De fato,
Essa é a definição
Do amor humano.

Torne-se um e seja feliz:
De fato,
Essa é a definição
Do amor divino.

Há dois tipos de amor: amor humano e amor divino. Com o amor divino, nós vamos primeiro à raiz, ao Um, à Fonte e, a partir daí, nós vamos à multiplicidade, aos ramos e folhas, as flores e frutos. Amor divino é a canção da multiplicidade na unidade.

No amor humano há uma exigência ou, no mínimo, expectativa. Muito frequentemente começamos com uma exigência. Mesmo quando uma sabedoria mais elevada desperta, ainda esperamos algo dos outros. Convencemos a nós mesmos que essa expectativa é justificada. Já que nós fizemos algo pelos outros – oferecemos nosso amor – sentimos que é bastante legítimo esperar algo em retorno.

No amor humano não há somente exigência e expectativa, mas há algo pior: afastamento. Primeiro nós exigimos e então esperamos algo. Quando nossa expectativa não é cumprida, tentamos nos afastar da pessoa a quem nós oferecemos o nosso amor. No amor divino, nunca é assim. Com o amor divino, tentamos nos tornar um com as imperfeições dos outros. Desse modo podemos entendê-los e servi-los, com uma intenção de transformar as imperfeições deles.

No amor humano há frequentemente o sentimento de supremacia. ‘’Eu devo amar você, sem dúvida, mas eu desejo permanecer um centímetro mais alto do que você.’’ O superior ama o inferior porque ele está satisfeito com sua posição nessa relação. O inferior muito frequentemente ama o superior por causa da sua insegurança. Então o amor humano amarra os dois e dá a ambos algum sentimento de satisfação. Mas no amor divino não há tal coisa como superioridade e inferioridade. Amor divino sempre se doa livremente e de todo o coração.

No amor humano, sentimos que a satisfação existe em algum outro lugar – não dentro de nós, mas em outro alguém. Muito frequentemente a frustração vem porque sentimos que outro alguém não está nos dando o amor de que nós precisamos ou queremos.

Mas, no amor divino, satisfação é encontrada em lugar nenhum a não ser em nós mesmos. O amante e o Amado são um e o mesmo – o Supremo habitante dentro de nós e o Supremo dora de nós.

Viemos do Uno e existimos para a multiplicidade. Tal é a quintessência do amor divino.

-Sri Chinmoy
do Amor (Amantes da Paz)

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Vídeos

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Por que meditamos?

-Sri Chinmoy
do livro Meditação

Por que meditamos? Meditamos porque este nosso mundo não tem sido capaz de nos satisfazer. A assim chamada paz que sentimos no nosso dia a dia se constitui de cinco minutos de paz depois de dez horas de ansiedade, preocupação e frustração. Estamos constantemente à mercê das forças negativas que estão ao nosso redor: a inveja, o medo, a dúvida, a preocupação, a ansiedade e o desespero. Essas forças são como macacos. Quando eles ficam cansados de nos morder e descansam por alguns minutos, então dizemos que temos paz. Mas isso não é paz de verdade, e no instante seguinte eles nos atacam novamente.

É apenas por meio da meditação que podemos conseguir paz duradoura, divina. Se meditarmos com toda a alma de manhã e recebermos paz só por um minuto, esse minuto permeará o nosso dia. E, se a nossa meditação for do mais alto nível, receberemos paz, luz e deleite realmente duradouros. Precisamos da meditação porque queremos nos tornar a luz e nos satisfazer na luz. Se essa é a nossa aspiração, meditar é a única maneira.

Se sentimos que estamos satisfeitos com o que temos e com o que somos, então não precisamos nos preocupar em meditar. A razão pela qual começamos a meditar é porque temos um anseio interior. Sentimos que dentro de nós existe algo luminoso, vasto, divino. Sentimos que precisamos disso desesperadamente, mas que no momento não temos como obtê-lo. Nosso anseio interior vem da nossa necessidade espiritual.

Como podemos ter paz,
Mesmo uma gota de paz na nossa vida exterior,
Em meio à correria
De variadas atividades?
É fácil: temos de escolher a voz interior.

 

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Gratidão

 

Uma vida-gratidão aumenta
O poder-receptividade
Do nosso coração.

 

A maneira mais fácil e eficiente de aumentar sua receptividade é oferecer a sua mais profunda gratidão ao Supremo todos os dias antes de meditar. Muitos dos seus entes queridos não estão levando uma vida espiritual, mas você embarcou nessa vida. Como isso é possível? É possível porque o Supremo dentro de você lhe deu aspiração, enquanto muitas outras pessoas ainda não estão aspirando. Você deveria sentir que Ele o escolheu para ser espiritual. Porque Ele lhe deu aspiração, você tem toda a razão em oferecer a Ele a sua gratidão. Ele poderá lhe conceder mais receptividade caso veja que todos os dias você está aumentando a sua capacidade de ser grato.

Quando você oferece gratidão a Deus, imediatamente o seu recipiente interior aumenta. Assim, Deus é capaz de proporcionar a você mais bênçãos ou entrar mais plenamente em você com a Sua existência divina. Deus é infinito, mas Ele só pode nos preencher de acordo com a nossa receptividade. Ele é como a luz do Sol. Se eu deixar a cortina aberta, a luz do Sol poderá entrar. Se deixar a cortina fechada, ela não poderá entrar. Quanto mais cortinas abrirmos, mais Deus entrará em nós com luz infinita. Ao oferecermos gratidão, no mesmo instante a luz de Deus se derrama em nosso ser.

Gratidão significa auto-oferecimento ao nosso eu mais elevado. A sua gratidão não irá para uma terceira pessoa, mas sim para o seu próprio eu mais elevado. Ela ajuda a reconhecer e sentir a sua unicidade com a sua realidade mais elevada.

Você deve ser sempre grato ao Piloto interior, o Supremo. Quando você é grato, a sua receptividade aumenta automaticamente. 

-Sri Chinmoy
do livro Meditação

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Aspiração

 

A aspiração é como um pássaro abrindo suas asas e subindo. Quando iniciamos nossa jornada na vida espiritual, temos uma pequenina chama-aspiração. Essa chama sempre olha para cima e nenhum outro lado. A luz-Compaixão das alturas entra nessa chama oscilante, que imediatamente responde à Luz superior e se expande. Como um ímã, a Luz superior a ergue e, ao ser erguida, a luz da chama aumenta. Porque a chama aceitou a Luz superior como sua fonte, a Luz desce e pousa como um pássaro.

Quando meditamos, vamos mais alto. No momento que saímos da sala de meditação e vemos nossa família e amigos, temos um sentimento de unicidade. Quando recebemos uma certa luz durante a meditação, sentimo-nos felizes. Mais tarde sentimos uma afinidade e identificação com os outros, pois estabelecemos nossa unicidade com eles, e compartilhamos com essas pessoas a felicidade e Luz que recebemos.

Quando recebemos algo das alturas, esse algo é que está nos erguendo. Enquanto nos ergue, aqueles que consideramos parte de nós também são erguidos por causa da nossa unicidade com eles. Quando estabelecemos nossa unicidade com o aspecto Trancendental da Luz, nossa unicidade também se firma com o aspecto Universal da Luz. Se temos unicidade com um aspecto da Luz, seja transcendental ou universal, o outro aspecto também virá. Se pudermos amar a todos como nós mesmos, num Amor universal, o Amor transcendental também nos erguerá. Podemos prosseguir do uno para a multiplicidade, ou da multiplicidade para o uno. Podemos ir para o Transcendental através do Universal, ou podemos chegar no Universal através do Transcendental. Esse é o Jogo. 

Aumentando a aspiração

Existem várias maneiras de se aumentar a aspiração. Uma maneira bastante simples é ficar junto de pessoas as quais você sente que possuem mais aspiração do que você. Na escola, quando fica junto de um aluno mais dedicado, você verá por que ele tira notas melhores. Ele estuda arduamente ou sabe alguns segredos; por isso ele tira notas melhores. Igualmente, ao ver o quanto alguém disciplinou a própria vida, você pode aumentar a sua própria aspiração. Portanto sempre fique junto de alguém que esteja um passo a frente de você. Isto não significa que deva pensar mal de alguém que, em sua estimativa, seja inferior a você. Longe disso! Mostre a ele a sua simpatia e amor, mas sinta que você aprende com alguém que esteja acima de você. E mesmo assim, aquela pessoa não será o seu ideal. O seu ideal deve ser somente Deus ou o seu Mestre espiritual. Contudo, tente ver que boa qualidade faz uma pessoa melhor do que você.

O método interior de se aumentar a aspiração é sentir sempre o clamor interior. Você precisa desesperadamente de realização-Deus. A realização-Deus não é teórica; ela precisa ser prática.

Você não pode ler enquanto trabalha, senão seu chefe o despedirá. Todavia, se repetir o nome do Supremo ou o nome do seu Mestre espiritual, como irá o seu chefe saber o que você está fazendo? E você não estará enganando o seu chefe. Longe disso! Você sabe que há um chefe superior e que este é Deus. Você pode dizer: “Como posso agradar a dois chefes?” Gostaria de dizer que, se você satisfizer o chefe que é absolutamente superior, Deus, a sua salvação estará garantida. Você deve executar as suas tarefas terrenas, naturalmente. Deus fez de um indivíduo o seu chefe temporário, o qual paga por seu trabalho. Com esse dinheiro você pode viver na Terra e ter uma vida espiritual, o que é absolutamente necessário. Satisfazer o seu mestre terreno não é vivacidade ou esperteza não divina; é sabedoria. Você tem de trabalhar seis ou sete horas diariamente para esse chefe. Mas durante o resto do tempo você pode meditar, passar tempo junto de outros discípulos e ler os escritos do seu Mestre. Assim você pode passar quatorze ou quinze horas por dia na consciência de seu Mestre. Não é isso aspiração? Um Mestre espiritual incorpora realização. Se você bate, bate, bate constantemente na porta do  coração dele com o seu clamor interior, ele naturalmente abrirá, e lhe dará a chave. Quantas horas diárias você devota a ele? Se você passa cinco minutos por dia na consciência dele e o restante de seu dia se esvai, desperdiçado, naturalmente levará mais tempo para alcançar a sua meta. Porém, se for devotado e entregue, verá quantas horas e de quantas maneiras você pode permanecer na consciência de seu Mestre. Então a sua aspiração aumentará. Quando a aspiração frutifica, a realização alvorece.

-Sri Chinmoy
do livro The Master’s Inner Life

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Felicidade

 

É por meio da oração, meditação e serviço dedicado que será estabelecida a paz mundial. Cada indivíduo deve procurar fazer os outros felizes, pois é apenas através da felicidade que podemos ter paz. Se oferecermos felicidade a alguém, amorosa e sinceramente, aquela pessoa terá apenas boa-vontade para conosco. Da felicidade obtemos paz, e da paz, felicidade. As duas são inseparáveis.

Infelizmente, este nosso mundo ainda não viu a face nem sentiu o coração da paz. Por quê? Justamente porque estamos procurando alcançar paz exclusivamente através do brilhantismo e esplendor de nossa mente. Enquanto tentarmos estabelecê-la por meio das capacidades da nossa mente nos depararemos com tristes fracassos. Seremos bem sucedidos apenas quando exercitarmos as qualidades dos nossos corações.

As experiências do coração nos fortalecem, expandem nossos horizontes e nos fazem sentir que somos uma só família, morando em um lar comum. Cada indivíduo é um peregrino. Com nossas asas de alegria e sempre novos sonhos, voaremos no céu de amor e promessa. Com o amor, veremos e sentiremos o mundo como parte integrante de nós. Com a promessa, aumentaremos a beleza e divindade de todos os seres humanos e de todas as nações. 

Uma forma especial de oferecer gratidão a Deus é através de constante alegria. Precisamos ser felizes para sermos verdadeiramente gratos. Na felicidade espiritual, que se origina da abnegação e aspiração, a gratidão encontra solo fértil. Quando possuímos felicidade interior, não temos de procurar pela gratidão aqui e acolá. Em nossa alegria devotada, sublime, estamos destinados a encontrar sempre crescente gratidão ao Supremo.

Alegria é a percepção consciente de nossa divindade interior. Quando somos felizes, não criticamos Deus. Pelo contrário, demonstramos nossa gratidão. Você pode manter-se em espontâneo deleite ao pensar naquilo que você era e sentindo gratidão por aquilo que já se tornou. Veja o progresso que fez e, com a nova consciência que surgiu com esse progresso, sinta que está correndo em direção à meta.

A verdadeira alegria interior é autocriada,
Ela não depende de circunstâncias exteriores.
Um rio flui em você e através de você,
Carregando a mensagem da alegria,
E essa alegria divina é o único propósito da vida.

-Sri Chinmoy
do livro As Asas da Alegria

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Concentração: dois exercícios

-Sri Chinmoy
do livro Meditação

O ponto. Para desenvolver o poder de concentração, você pode tentar este exercício. Primeiro, lave bem o rosto e os olhos com água fria. Então desenhe um ponto preto na parede, na altura dos olhos. Encare o ponto, a mais ou menos uns trinta centímetros de distância, e concentre-se nele. Após alguns minutos, tente sentir que, ao inspirar, na verdade, a sua respiração está vindo do ponto, e que ele também está inspirando, recebendo a respiração de você. Tente sentir que existem duas pessoas: você e o ponto preto. Sua respiração está vindo do ponto, e a respiração dele está vindo de você.  Em dez minutos, se a sua concentração for muito poderosa, você sentirá que a sua alma o deixou e entrou no ponto preto na parede. Nesse momento, sinta que você e a sua alma estão conversando. A sua alma o está levando para o mundo dela para realizar, e você está trazendo a alma para o mundo físico para manifestar. Assim você desenvolverá o seu poder de concentração com muita facilidade. Mas esse método precisa ser praticado. Há muitas coisas que são bem fáceis quando praticadas. Entretanto, por não as praticarmos, não conseguimos o resultado. 

Visão e realidade. Outro exercício que você pode tentar é o seguinte: primeiro, faça um círculo bem pequeno na parede, na altura dos olhos. Dentro dele, desenhe um ponto preto. Ele deve ser preto; nem azul, nem vermelho, nem de qualquer outra cor. Então encare a parede, a cerca de um metro de distância, e focalize a sua atenção no círculo. Seus olhos devem ficar relaxados e semiabertos. Deixe que a força da sua concentração venha do meio da sua testa. Depois de três ou quatro minutos, abra totalmente os seus olhos e tente sentir que, da cabeça aos pés, você é todo olhos. Toda a sua existência física é visão, e essa visão está focalizada no ponto dentro do círculo. Então comece a fazer com que o objeto de sua concentração se torne cada vez menor. Após alguns segundos, tente sentir que o seu corpo inteiro se tornou tão pequeno quanto o ponto na parede. Sinta que o ponto é parte de você. Então entre no ponto, atravesse-o e vá até o outro lado. Do outro lado do ponto, olhe para trás e veja o seu próprio corpo. Seu corpo físico está de um lado. Entretanto, com a sua concentração, você enviou o seu corpo sutil para o outro lado do ponto. Por meio do seu corpo sutil, você está vendo o seu corpo físico. E, por meio do seu corpo físico, você está vendo o seu corpo sutil.

Quando começou a se concentrar, o seu corpo físico se transformou totalmente em visão. Nesse momento, o ponto era a sua realidade. Quando você entrou no ponto, a visão e a realidade tornaram-se uma só coisa. Você era a visão e também a realidade. Ao olhar para si mesmo a partir do ponto, o processo foi invertido. Você passou a ser a visão que está fora de você, e o lugar ao qual retornou – o seu corpo – passou a ser a realidade. Assim a visão e a realidade retornaram a ser uma coisa só. Quando você enxerga a visão e a realidade desse modo, a sua concentração está totalmente perfeita. Quando o seu poder de concentração puder levá-lo para o outro lado do ponto – que você chamava de realidade –, toda a sua existência estará muito além da visão e da realidade. E, ao sentir que transcendeu a sua visão e a sua realidade, você terá poder ilimitado.

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